LONDON, 5 de abril de 2020:

Hoje é aniversário da querida Juju e ontem foi da Carolina. Eu ontem sentia a intuição de que era aniversário de alguém querido, mas só conseguia me lembrar da Monique Boot, minha querida professora de Inglês e íntima conexão de alma que deixou esse plano material há alguns anos.

Juju é uma das arianas mais “terráqueas” que eu conheço: está sempre preocupada com o sustento físico no futuro. E eu fico angustiada com a pre-ocupação dela porque, daqui de “fora”, está claro que tanta preocupação não se justifica.  A palavra diz tudo pré + ocupação.

Carolina também já comentou sobre pré+ocupação (acho que vou escrever assim daqui por diante para não me esquecer que se pré+ocupar é se ocupar previamente, geralmente de maneira angustiante, com um problema futuro, ou seja, um problema imaginário, que pode nunca vir a acontecer. É uma tortura mental.

Estou longe de me excluir dessa turma de pessoas pré+ocupadas, mas tenho me exercitado para mudar esse padrão, porque tenho consciência que, em vez de produzir boas ideias, ele aprisiona a mente. Minha mãe costumava dizer, desde que eu era muito pequena, que eu sofria por antecipação. Aquele comentário me irritava, mas o fato é que ela estava coberta de razão. Trabalho diariamente para transformar esse padrão. Só por hoje, estou exercitando outros comportamentos mentais e, consequentemente, comportamentais.

Tanta pré+ocupação, eu acredito, fez meu coração fibrilar e eu experenciar a morte no dia 27 de fevereiro de 2008. Eu, tão pré+ocupada com contas e impostos, tão pré+ocupada se teria condições de sobreviver confortavelmente aos 70, 80, 90, estava abandonando o corpo jovem e guerreiro aos 46 anos. O nome disso é medo, a grande doença que aprisiona a humanidade, como bem notou minha querida Vitória.

Meu coração (nos sentidos físico e figurado) quis me dizer: “me siga e confie! “. Para seguir uma instrução tão simples, no entanto, necessito de muito trabalho e disciplina. Ainda estou aprendendo a engatinhar nessa nova maneira de viver.

Oprah e Chopra, meus mentores virtuais

Vou seguindo quem está a minha frente e me inspira. Minha mentora, meu Poder Superior, se chama Oprah Winfrey. Em algum dia, provavelmente em 2015, tropecei nesse vídeo no youtube https://www.youtube.com/watch?v=Bpd3raj8xww&t=954s 

e ela falou diretamente ao meu coração, ainda que eu não tenha entendido tudo, muito menos absorvido. Hoje assisti novamente e outros insights surgiram. De lá para cá, tenho aprendido muito com Oprah e as pessoas que ela tem me apresentado em vídeos no youtube e podcasts no spotify.

A pessoa mais importante, que também se tornou um mentor, foi Deepak Chopra. Hoje essa dupla dá direção a minha vida. Para não me estender mais e no fio de Ariadne, vou terminar por aqui esse trecho do meu labirintoautobiogáfico.

Estou fazendo, e recomendo, a meditação gratuita com Oprah e Deepak focada na esperança, que eu estendi para fé pela proximidade dos dois conceitos e pela minha própria necessidade. As hashtags adiante são a ponta de alguns caminhos que venho trilhando e aproveito para compartilhar. #sóporhoje #inprogress #ongoing #oprahwinfrey #oprah #depakchopra #hoponopono