dreamcatcher

Dreams are hours of a life lived in a different dimension than the world of the watch. In the world of dreams, we can fly high like birds, migrate to distant places in fractions of a second, return to childhood and recreate our world from our most intimate expectations. Marcel Proust and Federico Fellini worked brightly on dreams in different media.

The dream world is the only refuge when reality becomes unbearable. How many people in prisons or psychiatric institutions can only support their lives by closing their eyes to enter their private world? Why are they in these prisons, with or without bars? I don’t care. The act of dreaming is the protagonist of this story.

Julian is an extremely handsome man looking to be in his late twenties. We see him sleeping with an expression of contentment. A thin light beam in the darkness suggests that the day is about to dawn. We immerse ourselves in his dreams that mix various phases of his life like shuffled playing cards or pieces of a puzzle that tells the story of his life out of chronological order: children surrounded by their parent’s attention and affection on a beautiful beach; exploring the wonders of the ocean on diving; watching the sunset with his lovely wife in the Atacama desert; toasting with Orientals at Felix, the panoramic restaurant on top of the Peninsula Hotel in Hong Kong; dancing with the bride on their wedding day; as a child playing at school; carrying the newborn child; graduating at university. In the midst of these images, supernatural creatures like mermaids sometimes appear; other times he makes fantastic leaps as if he had the mobility of a giant kangaroo. Among his dreaming, pieces of soft music play and we see flashes of his expression of pleasure when dreaming.

We focus on his sleeping face. But this time the sun has already risen and hits Julian’s eyes, making a gesture as if to avoid opening them. Finally, he begins to open his eyes little by little. Julian follows the beam to the “window”. But when the intensity of the light softens, the grids are defined. Julian turns on his side and covers his head with the pillow. Sound goes up playing What a wonderful world.

De: Neide Raphael Albuquerque

Enviado:sexta-feira, 21 de janeiro de 2022 18:58

Para: ticiana@ticianaazevedo.com

Assunto: dia 21jan2022

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2022.

Aqui começo minha trilogia. Trilogia me lembra Tri bó bó. Fui com minha mãe ou minha avó?  Não me lembro. Tribobó tem ouro. Tribobó tem bó, bó, bóó, borogodó!

A Origem. Passei anos sem saber por onde começar, nem o formato exato, até que ontem, decidi que começaria agora.  NOW! Fosse esse agora mesmo ou ontem, quando tomei minha decisão.  Não importa. O importante é começar.

Estou escrevendo minha vida de trás para frente e de frente para trás.  O importante é que ela tenha principio, meio e fim, não importa a ordem. Quero pensá-la como um filme ou uma peça em três atos. Ou, voltando ao começo, à trilogia. Povavelmente terei que voltar várias vezes para esse começo.

Agora, eu me vejo na passagem do segundo para o terceiro ato, como a Jane Fonda descreve a própria vida.  Como sou viciada em bons streamings, prefiro pensar em temporadas, ao invés de atos, ou no  máximo numa trilogia

Boa parte desse conteúdo vai ser narrado por Sofia.  Sofia é minha musa, a atriz que eu ainda não tive a coragem de ser, a sabedoria a qual corro atrás todos os dias e cujo processo descrevo aqui. Irá esse trecho para o prefácio? Ainda não sei de nada. Isso vai ser decidido enquanto organizo o meu material.

A HISTÓRIA DA PRINCESA QUE SE SALVOU SOZINHA 

Como o próprio título deste volume deixa claro, essa é a história da princesa que se salvou sozinha e se transformou em rainha da sua própria vida.

A  MORTE ME CAI BEM

Por que a morte me caiu bem?

Dia 27 de fevereiro de 2008 eu morri. 

Vou contar essa experiência extraordinária pra vocês, mas nunca acho que está bom o suficiente para ser compartilhada. De mais a mais, se foi tão extraordinária e impactante, aonde essa experiência se reflete na minha vida?

De março ao final de junho, aconteceram tantas coisas que não tive o tempo necessário para digerir aquela experiência tão fascinante que mudaria a minha vida. O fato é que hoje, aos 60 anos beirando os 61, eu sou a escritora que sonho ser. Não me importo se ganho apenas R$100 ao longo de seis meses com a minha publicação. O fato é que sou uma artista (escritora e roteirista) e ainda que essa atividade não me renda o suficiente para me sustentar, essa é a minha nova profissão. Margueritte Duras , minha musa, era escritora e roteirista. Um dos filmes mais lindos que assisti várias vezes é  L’Amant – prefiro em francês. Essa foto que ilustra o post foi no delta do Mékong onde Margueritte Duras viveu na infância e onde se passa o filme no qual ela relata seu romance com um herdeiro asiático milionário cujo pai não toleraria o casamento com uma moça de outra raça-religião. Margueritte era branca e francesa.

Voltando ao dia da minha morte, depois veio mais uma outra noticia impactante e então o lançamento do meu livro no dia 24 de Abril/ou Maio de 2010.