De: Neide Raphael Albuquerque

Enviado:sexta-feira, 21 de janeiro de 2022 18:58

Para: ticiana@ticianaazevedo.com

Assunto: dia 21jan2022

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2022.

Aqui começo minha trilogia. Trilogia me lembra Tri bó bó. Fui com minha mãe ou minha avó?  Não me lembro. Tribobó tem ouro. Tribobó tem bó, bó, bóó, borogodó!

A Origem. Passei anos sem saber por onde começar, nem o formato exato, até que ontem, decidi que começaria agora.  NOW! Fosse esse agora mesmo ou ontem, quando tomei minha decisão.  Não importa. O importante é começar.

Estou escrevendo minha vida de trás para frente e de frente para trás.  O importante é que ela tenha principio, meio e fim, não importa a ordem. Quero pensá-la como um filme ou uma peça em três atos. Ou, voltando ao começo, à trilogia. Povavelmente terei que voltar várias vezes para esse começo.

Agora, eu me vejo na passagem do segundo para o terceiro ato, como a Jane Fonda descreve a própria vida.  Como sou viciada em bons streamings, prefiro pensar em temporadas, ao invés de atos, ou no  máximo numa trilogia

Boa parte desse conteúdo vai ser narrado por Sofia.  Sofia é minha musa, a atriz que eu ainda não tive a coragem de ser, a sabedoria a qual corro atrás todos os dias e cujo processo descrevo aqui. Irá esse trecho para o prefácio? Ainda não sei de nada. Isso vai ser decidido enquanto organizo o meu material.

A HISTÓRIA DA PRINCESA QUE SE SALVOU SOZINHA 

Como o próprio título deste volume deixa claro, essa é a história da princesa que se salvou sozinha e se transformou em rainha da sua própria vida.

A  MORTE ME CAI BEM

Por que a morte me caiu bem?

Dia 27 de fevereiro de 2008 eu morri. 

Vou contar essa experiência extraordinária pra vocês, mas nunca acho que está bom o suficiente para ser compartilhada. De mais a mais, se foi tão extraordinária e impactante, aonde essa experiência se reflete na minha vida?

De março ao final de junho, aconteceram tantas coisas que não tive o tempo necessário para digerir aquela experiência tão fascinante que mudaria a minha vida. O fato é que hoje, aos 60 anos beirando os 61, eu sou a escritora que sonho ser. Não me importo se ganho apenas R$100 ao longo de seis meses com a minha publicação. O fato é que sou uma artista (escritora e roteirista) e ainda que essa atividade não me renda o suficiente para me sustentar, essa é a minha nova profissão. Margueritte Duras , minha musa, era escritora e roteirista. Um dos filmes mais lindos que assisti várias vezes é  L’Amant – prefiro em francês. Essa foto que ilustra o post foi no delta do Mékong onde Margueritte Duras viveu na infância e onde se passa o filme no qual ela relata seu romance com um herdeiro asiático milionário cujo pai não toleraria o casamento com uma moça de outra raça-religião. Margueritte era branca e francesa.

Voltando ao dia da minha morte, depois veio mais uma outra noticia impactante e então o lançamento do meu livro no dia 24 de Abril/ou Maio de 2010.

 

A Rainha do Fogo representa O Compartilhar no baralho Zen do Osho. Ela é rica, régia e segura de sua abundância. Tem tanta  luz e riqueza que distribui  sem se preocupar com o futuro.  Dessa maneira, todos estão convidados a participar de sua abundância e fertilidade.

Amor e compaixão transbordam pelo quarto chakra desenvolvido através da meditação. Como resultado,  o coração abundante precisa compartilhar tanta alegria e bem-aventurança. Ao compartilhar, sente-se cada vez mais pleno.

Tudo a sua volta parece estar se integrando. Desfrute isso, firme-se nisso. Permita que a abundância que está em você transborde.

No tarô Mitológico, a Rainha do Fogo (Paus) é representada por Penélope.  A esposa de Ulisses esperou por dez anos seu marido voltar da guerra de Tróia. Com o filho Telêmaco, governou a ilha de Ítaca.

Entretanto, nunca perdeu a fé na sua intuição e nem deixou de acreditar que seu marido estava vivo. Embora sofrendo pressão de príncipes que queriam casar-se com ela, contornou a situação.

Penélope não precisa do rótulo de “esposa” para se sentir autoconfiante. Tem uma grande força interior para reger seu próprio mundo. Dedica-se ao que realmente é caro ao seu coração.

Com essa energia maravilhosa, firme, confiante, generosa e abundante, comemoro meu aniversário este ano um dia mais cedo (8 de abril – London, 15:53) em razão do meu trânsito astral. A cada dia amo mais ser quem eu sou por mais trabalho que isso me dê.

Obrigada, Arminda, por não ter desistido. Realmente eu ainda tinha muito o que fazer aqui.